As cavalhadas tiveram origem na Europa como uma representação dramática da história de Carlos Magno. A representação surgiu no século XIII D.Ce é realizada em um grande campo de batalha no qual 12 cavaleiros cristãos vestidos de azul ficam do lado que o Sol se põe e lutam contra 12 cavaleiros mouros vestidos de vermelho encastelados do lado que o Sol nasce.
As cavalhadas foram introduzidas em todo o Brasil com autorização da Coroa portuguesa pelos jesuítas para ajudar na catequização dos gentios e dos escravos africanos de forma a mostrar o poder da fé cristã.A festividade ocorre em várias cidades do país em diferentes épocas do ano o que mostra que ela não tem nada a ver,de origem, com a festa do divino ou de pentecostes como ocorre em Pirenópolis.
A festividade foi introduzida em Pirenópolis no ano de 1826 pelo padre Manuel Amâncio da Luz como um espetáculo com o nome de “O Batalhão de Carlos Magno” e ainda é realizada até hoje na cidade.
As cavalhadas em Pirenópolis são um longo ritual de três dias preparado uma quinzena antes no inicio da festa do divino, que é marcada pela saída da folia. Durante uma semana os cavaleiros se reúnem em um campo que não é oficial para ensaiarem. Nos dias de ensaios a banda de couros formada por um saxofonista seguido de várias crianças com tambores rústicos de couro sai as ruas a partir das quatro da manhã para chamar os cavaleiros e a população para os ensaios.
O desfile de abertura é realizado no domingo do divino e as cavalhadas propriamente ditas iniciam-se no domingo às 13:00h no Campo das Cavalhadas construídos especialmente para este fim.
Os mascarados são pessoas normais que se vestem com mascaras luvas e botas coloridas e enfeitam seus cavalos para que saiam à rua pedindo cigarros e bebidas aos habitantes da cidade com vozes modificadas e façam malabarismos para divertirem as pessoas. A origem dos mascarados é desconhecida, mas eles estão presentes em todas as cavalhadas do país.
